quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sobre Bruno Medina e sua carta aberta a Michel Teló


Após uma breve leitura da tal carta aberta de Bruno Medina (Ex-Los Hermanos) a Michel Teló, criticando e ironizando o sucesso de seu Hit "Ai se eu te pego". Percebe-se que, assim como os últimos 5 anos de carreira de cada "hermano", esta fora mais uma oportunidade de silêncio perdida pelo EX músico.
Se perdendo em sua já característica (E de toda a banda) retórica blasé cita que seu hit "Anna Júlia" fora regravado por George Harrison tentando dar um falso status de importância internacional para a música tentando nos instigar a compará-la com o sucesso de Teló e fazendo pouco caso do mesmo, como se este precisasse ser regravado por um ex-Beatle em fim de carreira com gosto musical exótico para ser um hit verdadeiramente significante.
Abusa do típico mau humor a fim de dar um tom elitista/superior ao seu texto quando lembra de soldados israelenses como "bobos" graças à música, deixando uma confusa ideia que momentos de descontração ou de interação com uma música por meio de dança signifique algum tipo de idiotia.
Com bastante propriedade (Que mais se parece uma necessidade um tanto egocêntrica de auto-afirmação) divaga sobre a necessidade de se construir um legado musical consistente para sair da sombra de um Hit e não ser avaliado por somente este. Algo que ainda que sua banda tenha conseguido fazê-lo, não consegue-se enxergar de onde surgiu e quando tornou-se necessária uma comparação entre a carreira musical de Los Hermanos e Michel Teló e nem entende-se o tom de deboche, já que parece dizer: "Duvido que chegue tão longe quanto meu pinto chegou.".
Por fim, porém não menos mediocremente infeliz, debocha do fato do cantor estar se preparando para uma turnê internacional, dando como certo o seu fracasso nessa, e, mais uma vez, tece uma crítica irônica sobre dança. Demonstrando toda a sua amargura e seu incômodo com a simples informação de que o rapaz que canta a música estar mesmo indo fazer shows internacionais.
Ainda que "Ai se eu te pego" não seja a canção brasileira mais inteligente já composta ou a mais significativa, é de se aceitar que a mesma nunca teve a pretensão de sê-la e dentro de seu contexto cumpre bem ao que se propõe, que é divertir quase inocentemente a maior parcela da população, aquela parcela que considera música, apesar e além de tudo, ainda somente música. Argumenta-se também que a canção dentro de seu estilo soa muito bem e dentro do grupo das "Canções de Verão do ano" é uma das menos apelativas. Analisando-se a certa antipatia que certos "pseudointelectuais" criaram por Michel Teló graças à música, pode se traçar um breve paralelo sobre o quão menor esta poderia ser se o mesmo ao invés de adotar uma postura sorridente e alegre em entrevistas sobre a mesma, adotasse todo a ar blasé, a antipatia e, por muitas vezes, grosseira que os Los Hermanos adotam ao lidar com perguntas sobre sua "Anna Júlia"(Ou sobre o interesse amoroso de um certo integrante da, ou simplesmente de como está o tempo).
Michel Teló não é de longe o principal expoente da música brasileira, provavelmente será esquecido em pouco tempo e, vejam só, graças a seu sucesso será para sempre estigmatizado como sinônimo de o que temos de pior em nossas músicas e talvez Bruno Medina até esteja certo a respeito de alguns tópicos. No entanto, Bruno Medina não é ninguém para julgar ruim o sucesso de um colega de profissão e nem tem o direito de, apenas para parecer um pouco inteligente ou por puro ciuminho, ridicularizar e banalizar a diversidade de gostos musicais da grande massa, como se todos fossem obrigados a ir a festas com barbas por fazer, tomando um whisky qualquer e discutindo com palavras difíceis o quão pertinente é a metáfora ambulante de reprodução dos caracóis listrados da Austrália, sem se mexer ou manifestar qualquer tipo de movimentação que possa interagir com a música.
Michel Teló provavelmente daqui 10 anos será lembrado como alguém dono de um Hit muito mais popular que "Anna Júlia", com consistência musical muito inferior a Los Hermanos, com bem menos relatos de indelicadezas com fãs ou jornalistas que Amarante, Camelo, Medina ou Barba e com uma carreira internacional tão significativa quanto Little Joy. Então por que tanto incômodo e necessidade de parecer superior a algo tão passageiro?

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Empresário busca conhecimento para gerenciar pequena empresa

Em 1999, o empresário Leodir Balena abriu uma pequena loja de calçados na cidade de Realeza, região sudoeste do Paraná. Ele percebeu a oportunidade de investir no ramo, já que na época eram poucas lojas desse segmento na cidade. Outro fator que motivou o empreendedor a abrir o negócio foi buscar uma alternativa para aumentar a renda da família. Ele e a mulher, Regina, abriram a empresa em um pequeno espaço alugado e deram início às atividades da Styllos Calçados.

Em 2009, Leodir Balena comemorou os dez anos de gestão do pequeno comércio. Uma vitória para o empresário que, quando abriu a loja de calçados, administrava uma empresa na área de sonorização automotiva. Durante algum tempo, Leodir tentou administrar as duas empresas, mas foi difícil conciliar os negócios. O empresário optou então pela loja de calçados, embora não tivesse experiência no ramo. Para compensar esta carência, Leodir procurou orientação para gerenciar a nova loja. "Nessa época, só eu, minha mulher e uma funcionária trabalhávamos na empresa", conta.

"Todo o empreendimento do setor do varejo nasce de uma oportunidade ou de uma necessidade identificada no mercado", observa o coordenador estadual do setor de Varejo do Sebrae/PR, Osmar Dalquano Junior. No entanto, ressalta o coordenador, não é só da necessidade de mercado que um pequeno negócio sobrevive. "A gestão, o planejamento, o perfil empreendedor do empresário, a atitude e a capacidade para promover a inovação, e o atendimento das exigências de mercado são fatores fundamentais para o sucesso de qualquer empresa", avalia Dalquano.

Um dos primeiros passos do empresário para aprimorar a sua gestão foi procurar a parceira de instituições de apoio, como a Associação Comercial e Empresarial de Realeza (Aciar) e o Sebrae/PR. As duas entidades mantêm uma parceria para promover soluções na área de gestão aos empresários do município. "Fiz treinamentos e busquei informações. As empresas que mais prosperam são aquelas que buscam conhecimento", observa o empresário.

Leodir apostou nessa receita para melhorar os resultados da Styllos Calçados. O empresário participou de uma das turmas do Empretec, uma iniciativa do Sebrae em parceria com Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que estimula a atitude empreendedora dos gestores de micro e pequenas empresas, com foco na otimização de resultados empresariais a partir da mudança comportamental.

"O Empretec foi muito bom, pois mudou muito a forma como eu vejo minha empresa", afirma o empresário. No Programa, a alteração na conduta empresarial é baseada em dez características: iniciativa e busca de oportunidades; capacidade de correr riscos calculados; persistência; comprometimento; estabelecimento de metas; capacidade de planejar e monitorar ações; capacidade para buscar e utilizar informações; persuasão e rede de contatos; independência e autoconfiança; exigência de qualidade e eficiência. A capacitação estimula aspectos fundamentais da personalidade do empreendedor, decisivos para a excelência na gestão empresarial.

Leodir Balena conta que, somando estoque e produtos expostos, a empresa reúne cerca de 6 mil pares de sapatos, nas linhas infantil, masculina e feminina. Para garantir a variedade e a qualidade dos produtos, o empresário busca novidades em feiras e eventos do setor calçadista.

Para gerenciar todo esse volume, além da busca constante por conhecimento, Leodir Balena destaca o processo de informatização da empresa. "Desde o primeiro dia, todo o controle de estoque é informatizado na Styllos Calçados. Além disso, informatizamos todo nosso cadastro e esse controle é bastante rígido".

Durante cinco anos, a loja funcionou em um imóvel alugado de 50 m². Mas nesse período, o empresário economizou recursos e investiu na construção de uma sede própria. "Já estamos na nossa loja há cinco anos. Construímos esse prédio sem recorrer a financiamentos em bancos, só com recursos próprios", comemora Leodir Balena.

Competitividade empresarial

Para melhorar os resultados da Styllos Calçados, além de cursos e palestras, o empresário também investiu em qualificação. Em 2008 e 2009, Leodir Balena participou do Programa VarejoMais - Mais Vendas, Mais Competitividade, uma parceria firmada entre o Sebrae/PR e o Sistema Fecomércio/PR para oferecer um pacote de soluções para tornar o comércio do Paraná mais forte e competitivo.

Realizado em diversos municípios paranaenses desde 2006, com o apoio de prefeituras, associações comerciais, sindicatos e câmaras de dirigentes lojistas, o VarejoMais trabalha conceitos técnicos para fortalecer os empreendimentos, tornando-os mais competitivos.

Entre as ações do programa estão o diagnóstico organizacional do empreendimento, que avalia o atendimento ao público; analisa a estrutura física da loja; capacita a gestão empresarial e ainda oferece consultorias especializadas nas áreas de vendas, promoção, visual de loja, marketing, recursos humanos e atendimento.

Participando do VarejoMais, os comerciantes têm a oportunidade de identificar possíveis falhas no seu negócio e trabalhar para que elas sejam solucionadas. Eles aprendem, por exemplo, como melhorar a gestão e ampliar a carteira de clientes, definir novos produtos, serviços e processos, aprimorar a administração da loja, desenvolver a equipe de vendas e a qualidade dos serviços.

"No VarejoMais eu tive a oportunidade de ver a minha empresa com novos olhos e propor modificações, conquistar novos clientes, melhorar a distribuição interna de produtos e refazer a vitrine. O Programa também me ajudou a mexer no ambiente de trabalho da empresa e melhorar a forma de atendimento", conta o empresário.

Entre as mudanças realizadas pelo empresário, a partir das orientações recebidas durante o VarejoMais, uma foi com relação à identificação dos setores da loja. Outro exemplo foi o investimento em sinalização interna realizada pelo empresário para deixar mais visível ao cliente quais são as formas de pagamento que a empresa oferece. "O ramo de calçados é bastante concorrido e mudou nos últimos dez anos. Por isso, tem que correr atrás", ressalta Leodir Balena.

Osmar Dalquano, do Sebrae/PR, lembra que a mudança é uma variável constante, principalmente no setor do varejo. "Mudar não significa somente arrumar os móveis da loja, mas sim todo o ambiente, como cores, exposição do produto e destaques temáticos. A loja deve ser funcional e atraente para provocar impacto, desde a fachada até o interior do espaço".

Fechando as atividades do Programa, as empresas participantes concorrem ao Prêmio O Melhor do VarejoMAIS. Dividido em duas categorias, loja-revelação e loja-referência, a premiação foi criada para reconhecer as empresas que mais se destacam e aplicam os conceitos repassados durante o Programa.

By: John Campelo

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Fiat vai investir cerca de R$1,8 bi em 2010, maioria em produtos


A Fiat mantém seus planos de investimento no Brasil até 2010, ano em que vai aplicar cerca de 1,8 bilhão de reais de um total de 5 bilhões de reais que vem sendo destinados ao país desde 2008, informou nesta terça-feira o presidente da companhia para a América Latina, Cledorvino Belini.

O executivo afirmou que a Fiat vai lançar em 2010 vinte produtos entre versões e novos modelos de veículos que consumirão a maior parte do 1,8 bilhão de reais restante do plano de investimento atual.

O próximo ciclo de investimentos no país será divulgado apenas no próximo ano, disse Belini.

Em 2009, o grupo lançou cerca de 15 veículos. A previsão da montadora é de que o mercado brasileiro em 2010 crescerá pelo menos 5 por cento para vendas de cerca de 3,15 milhões de automóveis e comerciais leves.

O executivo evitou comentar se a Fiat terá de abrir uma nova fábrica no país, dado que está operando a 100 por cento de sua capacidade produtiva de 800 mil veículos por ano.

Contudo, afirmou que uma das opções para a região da América Latina é ampliar as instalações em Córdoba, na Argentina.

Belini falou com a imprensa dias após a Volkswagen ter anunciado investimento de 6,2 bilhões de reais no Brasil até 2014 e a Ford ter revelado plano de investir 4 bilhões de reais no país de 2011 a 2014.

Líder de mercado, a Fiat vai fechar 2009 com lucro líquido, mas com possibilidade de queda nas margens diante do aumento da competitividade no país, segundo Belini.

O executivo não disse se espera aumento ou queda no lucro em relação ao resultado líquido positivo de 1,9 bilhão de reais no país em 2008, crescimento de 10,5 por cento sobre 2007.

By: John Campelo

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Marketing Viral para vender!

Muito tem se falado sobre ações de marketing e vendas com o menor investimento e maior convergência possíveis, incluindo também a procura cada vez maior pela fidelização de consumidores, buscando torná-los naquilo que o que o marketing moderno chama de clientes evangelistas.

Por estas tendências e necessidades, fica evidente que o uso de ações buzz ou marketing viral passa a ser uma excelente opção para transformá-las em realidade. São temas ainda pouco difundidos, não utilizados fortemente e sem conceitos bem enraizados se comparados a outras ações como, por exemplo, promoções de vendas. De qualquer maneira o uso destas estratégias é um caminho sem volta, ainda mais com o crescimento da internet, que facilita e barateia este tipo de ação.

Temos ainda muita confusão entre os conceitos de marketing viral e buzz marketing. A pergunta que se faz é se existem diferenças entre eles ou são apenas nomes aplicados por autores e profissionais diferentes. Além disso, consideramos que se faz necessária a análise não somente destes dois itens, mas também de outros que passem a constituir uma ação completa, desde a indicação até a venda de produtos.

Para responder estas questões e fazer com que os profissionais possam usar o mesmo padrão de referência, propomos a seguinte analogia e conceituação:

Marketing de boca-a-boca: indicação
Consideramos “a ação ou o ato de falar ou indicar algo a alguém”. Ação esta que nasceu praticamente junto com a humanidade e inerente das características do ser humano “social”. Próprio da vida em sociedade, uma necessidade básica de compartilhar coisas boas e ruins.
Todo ser humano, em maior ou menor frequência, já ouviu ou espalhou uma notícia, um fato, ou a popularmente chamada “fofoca”. Estas atitudes das pessoas, intencionalmente ou não, acabaram sendo usadas pelos “comerciantes” de todos os tempos.

Podemos considerar que, quando usadas de forma estratégica e profissional no mercado, temos a integração entre o marketing e o boca a boca. Ou seja, o marketing de boca a boca.

Marketing viral: multiplicação
É uma fase posterior e mais ampla do marketing de boca-a-boca. É preciso que existam ferramentas tecnológicas que permitam que ele se torne viral (ou pandêmico).
Talvez a primeira tecnologia que propiciou a multiplicação viral de informações tenha sido o telefone. Todavia, nada pode ser comparado à internet. A potencialização foi extrema. Em poucos cliques o conteúdo chega a uma infinidade de contatos e a internet propicia um alastramento muitíssimo mais rápido que no mundo real ou mesmo através do telefone.

Uma observação se faz necessária: consideramos como “fatos virais” as multiplicações de notícias, vídeos, etc. que acontecem naturalmente, sem ou com a intenção de tornar-se viral, mas que não divulgam propositadamente qualquer tipo de marca/produto/serviço.
Ações “pensadas” e preparadas intencionalmente por empresas, utilizadas como forma de divulgar uma marca/produto/serviço, é o que podem ser consideradas como “marketing viral”. Todavia, ainda estamos trabalhado em um nível superficial de “relacionamento” e apenas realizando a função de divulgação ou propagação da mensagem ao possível cliente da empresa.

Buzz marketing: relacionamento
O termo buzz traduzido para o português que dizer zumbido (Michaelis/UOL, 2009), mas podemos citar também alguns outros substantivos que ele indica: sussurro, murmúrio, rumor, isca artificial.

O “marketing do zumbido” é mais do que o espalhe de informações. Realiza um trabalho parecido com o das abelhas, que passam a ter um “relacionamento” mais íntimo e importante com as flores que fertilizam, levando um pouco de seu néctar e outros polens para fecundar outras flores. Uma relação natural, inteligente e necessária para a sobrevivência das duas espécies. Fazendo uma analogia com empresas e consumidores, que bom seria se mantivessem sempre uma relação assim!

Utilizando-se das características e técnicas dos anteriores, o buzz marketing é aprimorado com ações estratégicas bem definidas, elaboradas e monitoradas para atingir os objetivos previamente definidos. Parte do princípio da busca a um nível mais avançado de conhecimento e relacionamento com seu público-alvo, baseados inclusive nos estudos referentes ao consumidor.

O planejamento estratégico é necessário para o sucesso da ação. Busca-se o nível maior de comprometimento entre a empresa/cliente dentro da ação. Também poderão ser utilizadas técnicas e ferramentas de fidelização, ou em um termo mais recente, de evangelização de clientes (fazer com que os clientes sejam fiéis à marca/produto/serviço, ao ponto de querer “evangelizar” e até convencer outros possíveis clientes a comprá-los pensando sinceramente que: “Se é bom para mim vai ser bom para eles”).

Buzz sales: vendas
Seguindo o raciocínio anterior, o buzz sales é uma evolução ou uma sequência lógica e com objetivo bem definido, que é vender! Aqui batizamos com o nome de: “buzz sales”, ou “vendas por zumbido”. Esta etapa merece ser “separada”, analisada e planejada com todo o cuidado e atenção pelos profissionais de marketing e de vendas.

Preço, formas de pagamento, atendimento, garantias, etc. precisam ser ainda mais atraentes e as informações, claras e objetivas, para que haja o consumo através do buzz sales “online”. Com o buzz sales fechamos ciclo natural da ação de buzz, inciado pelo marketing de boca-a-boca, potencializado em sua multiplicação pelo marketing viral, qualificado pelo buzz marketing e convertido em vendas pelo buzz sales.

Uma ação pode ter todas estas etapas ou apenas uma, duas ou três delas. Tudo depende da necessidade e objetivos. Mas uma ação completa somente é finalizada com a venda do produto ou serviço.

Buzz force (Força do Zumbido).
O conjunto dessas ações é o buzz force. O termo “force” foi escolhido para que representasse toda a força que uma ação completa, bem feita e realizada pode obter de resultados. É um nome forte, com características de fácil lembrança, de possível aceitação pelos profissionais, e adequado a uma proposta de padronização.
Enfim, podemos relembrar as palavras chaves que resumem as características de cada etapa do BUZZ FORCE:

• Marketing de boca a boca: indicação
• Marketing viral: multiplicação
• Buzz marketing: relacionamento
• Buzz sales: venda

By: John Campelo

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Bom momento econômico facilita inclusão financeira

A crise financeira global encontrou um Brasil, no último trimestre do ano, em sua melhor forma no que se refere aos fundamentos macroeconômicos. Exatamente um ano depois, tudo indica não só que o pior já passou, mas também que o País entra em um novo ciclo de crescimento sustentado, do tipo que se alimenta pela força de seu mercado interno, de sua diversidade territorial e produtiva – não baseado em bolhas como a representada por altas dos preços de commodities exportadas, por exemplo.

“Tudo indica que cresceremos acima de 5% em 2010 e que este percentual se repetirá por outros anos, de forma que o atual Produto Interno Bruto simplesmente possa ser dobrado em dez anos”, afirmou o diretor de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, na abertura da Oficina 'Inclusão Financeira dos Pequenos Negócios, que reúne funcionários do Sistema Sebrae em Brasília. A Oficina conta também com a participação de representantes de instituições financeiras e de uma delegação da África do Sul.

Segundo o diretor, a conjuntura econômica alentadora, aliada aos bons resultados do processo de bancarização da população em geral e dos empreendedores em particular, abre novos espaços para a discussão sobre a qualidade e velocidade da inclusão financeira que se pretende alcançar. No passado, foram as organizações não-governamentais que subiram os morros e desbravaram a periferia dos grandes centros e mostraram que a oferta de crédito aos de menor renda era possível, inclusive com índices baixos de inadimplência. Agora, são os grandes bancos de varejo, as cooperativas de crédito que entram para alargar veredas já abertas, para massificar o atendimento.

Políticas públicas apoiadas pelo Sebrae como as que aceleram o processo de formalização da economia com foco nos trabalhadores por conta própria apontam nichos promissores de atuação: os empreendedores individuais. A meta do governo, incorporada também como meta do Sistema Sebrae, é a formalização de um milhão desses trabalhadores até o final de 2010. Pesquisa feita pelo Sebrae mostra que eles vêem duas grandes vantagens na formalização. A primeira é o acesso ao crédito. A segunda, o acesso aos benefícios previdenciários; não exatamente a aposentadoria, mas o auxílio- doença, por exemplo.

O diretor ressalta, ainda, a importância de ações como a do Sebrae Espírito Santo que dá publicidade ao volume de recursos direcionados por bancos públicos e privados às micro e pequenas empresas. E recomendou que as outras unidades do Sebrae façam o mesmo em seus estados. A transparência, explicou, acirra a concorrência entre os bancos em favor da ampliação da prestação dos serviços financeiros com redução de custos ao segmento.

By: John Campelo

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

FDC na ExpoManagement

A Fundação Dom Cabral estará presente, mais uma vez, na ExpoManagement, um evento da HSM que reúne os maiores executivos e pensadores do management do país e do mundo, como a escola de negócios oficial. Estarão presentes ao evento presidentes, diretores e altos executivos das grandes empresas.

Durante três dias, eles terão a oportunidade de assistir a grandes palestrantes internacionais, consolidando suas estratégias gerenciais e de marketing.

Neste ano a FDC disponibilizará, além do seu estande na feira, palestras em um auditório exclusivo,com especialistas que falarão sobre os diversos temas da gestão, ao longo dos 3 dias.

Para conferir e participar, confira a programação do evento no site http://www.fdc.org.br e para mais informações entre em contato através do e-mail portal@fdc.org.br.

By: John Campelo

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Na crise, Brasil foi procurado para comprar o Citibank

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, revelou hoje, em palestra em Nova York, que no auge da crise o Brasil quase comprou o Citibank. "Poderíamos ter comprado e ter grande lucro, além do prestigio", observou. Segundo o ministro, a decisão de não adquirir o banco foi do governo como um todo.

Lobão comentou que, antes do governo norte-americano ter comprado um terço do Citi, a instituição procurou as autoridades brasileiras. Ele disse que não sabe "exatamente o preço" que foi tratado com o Brasil, mas que, considerando o tamanho das reservas brasileiras, o País poderia tem adquirido uma fatia da instituição.

No fim de julho, o Citigroup completou a troca de títulos de US$ 60 bilhões que tornou o governo federal dos EUA dono de um terço do banco. Todos os US$ 20,3 bilhões em ações preferenciais e títulos híbridos de ações e dívida detidos publicamente pelo Citi foram trocados na oferta por ações ordinárias, enquanto o governo federal trocou cerca de US$ 39,5 bilhões de ações preferenciais por novos títulos.

By: John Campelo